segunda-feira, 29 de março de 2010


Doenças causadas por Vírus


Catapora

A catapora é uma doença altamente contagiosa ocasionada pelo vírus varicela zoster. A catapora atinge pessoas de todas as raças e gêneros. É uma doença da infância, que acomete crianças antes dos dez anos de idade. Adquirindo o vírus uma vez, a pessoa fica imune por toda a vida. A catapora é transmitida pela respiração, em um ambiente contaminado por gotículas eliminadas pela tosse; espirros de uma pessoa infectada ou em contato com feridas abertas. As manchas vermelhas na pele são os primeiros sinais de catapora. Geralmente, as mesmas aparecem primeiramente na cabeça, face e nas costas, no entanto também podem aparecer em qualquer parte do corpo. Febre, cansaço, mal-estar e dor de cabeça são os sintomas da doença. Podem ocorrer, em algumas crianças, pequenas lesões na boca, nas pálpebras e em volta da virilha. O período de contágio ocorre desde o momento em que as manchas dão lugar às bolhas, que se rompem quando coçadas, formando crostas. Como não há tratamento específico para a catapora, é recomendável adotar algumas medidas que amenizem os sintomas, como evitar a contaminação das lesões por bactérias, por exemplo.A vacinação é recomendada para crianças a partir de 1 ano de idade.


Caxumba

A caxumba, também denominada papeira, parotidite infecciosa e parotidite endêmica; é uma doença viral cujo responsável pela infecção pertence à família Paramyxoviridae, gênero Rubulavírus. Com grande capacidade de transmissão, esta se dá através do contato direto com saliva, gotículas aéreas e objetos contendo o vírus. Este também pode ser transmitido de mãe para filho, durante a gravidez, podendo causar abortos espontâneos. Esta doença, que ocorre principalmente em crianças, apresenta como sintoma principal o inchamento de uma ou mais glândulas salivares, causando um aumento exagerado do volume da região do pescoço. Além deste fator, febre e em alguns casos, inchamento das glândulas salivares, náuseas, sudorese, zumbido nos ouvidos e dores no corpo e na cabeça podem se manifestar. Em alguns casos excepcionais surgem complicações, como a orqui-epididimite (inchamento dos testículos), ooforite (inchamento dos ovários), pancreatite, meningite e encefalite. O período de incubação varia entre duas e três semanas após o contato com o agente transmissor, sendo que o indivíduo acometido é capaz de transmitir o vírus cerca de uma semana antes das manifestações sintomáticas, e até nove dias depois deste evento. O diagnóstico é feito pela análise do quadro clínico e, quando necessário, a cultura do vírus e testes sorológicos podem ser requeridos. Não existe tratamento para a eliminação do vírus, sendo este visado apenas para aliviar os sintomas da doença. Assim, repouso e, em alguns casos, antitérmicos, analgésicos e compressas são indicados. Quanto à prevenção, a vacina tríplice viral (MMR) aos 15 meses de idade, e não ter contato com alguém acometido pela doença, são capazes de fornecer resultados satisfatórios.

Dengue

A dengue é uma doença infecciosa típica de regiões tropicais, causada por quatro tipos de vírus (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4), sendo transmitida pelos mosquitos (a fêmea) Aedes aegypti e Aedes albopictus. Costuma evoluir para um quadro epidêmico durante o verão, quando as chuvas são mais freqüentes, ocasionando a formação de poças de água, meio propício para reprodução dos vetores. A transmissão inicia-se quando o homem, principal hospedeiro, é picado pela fêmea do mosquito Aedes, portador de um dos tipos de vírus. A partir de então o vírus circula na corrente sanguínea por um período que varia de dois a sete dias, podendo se manifestar de três formas: A dengue clássica → que provoca erupções na pele, dores musculares e de cabeça, causa febre e aumento das glândulas linfáticas. A dengue hemorrágica → o doente apresenta hemorragias gastrointestinais, cutâneas, gengivais e nasais, ocorre quando o indivíduo é reinfectado por outro tipo de vírus. Síndrome de choque da dengue → estado evoluído da dengue hemorrágica, com probabilidade de morte igual a 80%, devido à falência respiratória sem tratamento. Como não existe vacina contra a dengue, o tratamento requer medidas profiláticas no combate ao vetor (o mosquito), com aplicação de medidas que vão desde o uso de inseticidas à eliminação de focos, objetos que possam acumular água (garrafas, pneus velhos, tambores e latas), evitando assim a proliferação do mosquito. No Brasil, já foram identificados três tipos de vírus, e a situação é cada vez mais alarmante, abrangendo todas as regiões do país, com aproximadamente 440 mil casos notificados de dengue clássica, 926 casos de febre hemorrágica e ocorrência de 98 óbitos registrados durante o ano de 2007. O controle dessa doença requer, principalmente, a colaboração social.

Febre Amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus conhecido como flavivírus. A transmissão não é feita diretamente de uma pessoa para outra. O contágio se dá quando o mosquito pica uma pessoa infectada e posteriormente pica um indivíduo sadio. Se este não for vacinado, contrai a doença. Em áreas silvestres, a transmissão é geralmente realizada pelos mosquitos do gênero Haemagogus, que picam os macacos, principais hospedeiros, e posteriormente o homem. Já em áreas urbanas, o vetor da doença é o mosquito Aedes aegypty, também responsável pela transmissão dos vírus da dengue.Os sintomas aparecem entre o terceiro e o sexto dia após a picada. A pessoa apresenta febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dores no corpo, icterícia e hemorragias.A doença apresenta curta duração, no máximo dez dias. Como não existe tratamento específico para febre amarela, o mesmo consiste em repouso, reposição de líquidos e uso de medicação sintomática, como o paracetamol, evitando os salicilatos (AAS), em função do risco de hemorragias que estes podem provocar. O diagnóstico é essencialmente clínico; em formas mais graves é realizado através do isolamento viral em amostras de sangue ou de tecido hepático. A vacina é a principal forma de evitar a doença. A primeira dose deve ser tomada a partir de 1 ano de idade e o reforço deve acontecer a cada dez anos. A vacina é recomendada a todas as pessoas que viajam para regiões endêmicas como Centro Oeste, Norte, e por estados como Maranhão, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Informar a população sobre a doença e como evitar a proliferação dos mosquitos transmissores, como não deixando água parada se acumular em cisternas, caixas d’água, latas, pneus e vasos de plantas são essenciais. O uso de repelentes e roupas especiais quando estiver em ambiente silvestre ou rural também são medidas importantes.
Biodiversidade


Biodiversidade ou diversidade biológica é a diversidade da natureza viva. Desde 1986, o termo e conceito têm adquirido largo uso entre biólogos, ambientalistas, líderes políticos e cidadãos informados no mundo todo. Este uso coincidiu com o aumento da preocupação com a extinção, observado nas últimas décadas do Século XX.
Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Ela pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes em uma área definida. A biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados.
Refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas formados pelos organismos.
A Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitatividade) dessas categorias. E inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementaridade biológica entre habitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Ela inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes.
A espécie humana depende da Biodiversidade para a sua sobrevivência.
Não há uma definição consensual de Biodiversidade. Uma definição é: "medida da diversidade relativa entre organismos presentes em diferentes ecossistemas". Esta definição inclui diversidade dentro da espécie, entre espécies e diversidade comparativa entre ecossistemas.
Outra definição, mais desafiante, é "totalidade dos genes, espécies e ecossistemas de uma região". Esta definição unifica os três níveis tradicionais de diversidade entre seres vivos:
diversidade genética - diversidade dos genes em uma espécie.
diversidade de espécies - diversidade entre espécies.
diversidade de ecossistemas - diversidade em um nível mais alto de organização, incluindo todos os níveis de variação desde o genético. [editar] Abordagens da biodiversidade

Uma amostragem de fungos coletados durante o Verão de 2008 na floresta do norte de Saskatchewan, perto LaRonge é um exemplo em matéria de diversidade de espécies de fungos. Nesta foto, há também folha líquenes e musgos.
Para os biólogos geneticistas, a Biodiversidade é a diversidade de genes e organismos. Eles estudam processos como mutação, troca de genes e a dinâmica do genoma, que ocorrem ao nível do DNA e constituem, talvez, a evolução.
Para os biólogos zoólogos ou botânicos, a Biodiversidade não é só apenas a diversidade de populações de organismos e espécies, mas também a forma como estes organismos funcionam. Organismos surgem e desaparecem. Locais são colonizados por organismos da mesma espécie ou de outra. Algumas espécies desenvolvem organização social ou outras adaptações com vantagem evolutiva. As estratégias de reprodução dos organismos dependem do ambiente.
Para os ecólogos, a Biodiversidade é também a diversidade de interações duradouras entre espécies. Isto se aplica também ao biótopo, seu ambiente imediato, e à ecorregião em que os organismos vivem. Em cada ecossistema os organismos são parte de um todo, interagem uns com os outros mas também com o ar, a água e o solo qucultura humana tem sido determinada pela Biodiversidade, e ao mesmo tempo as comunidades humanas têm dado forma à diversidade da natureza nos níveis genético, das espécies e ecológico.
É fonte primária de recursos para a vida diária, fornecendo comida (colheitas, animais domésticos, recursos florestais e peixes), fibras para roupas, madeira para construções, remédios e energia. Esta "diversidade de colheitas" é também chamada agrobiodiversidade.
Os ecossistemas também nos fornecem "suportes de produção" (fertilidade do solo, polinizadores, decompositores de resíduos, etc.) e "serviços" como purificação do ar e da água, moderação do clima, controle de inundações, secas e outros desastres ambientais.
Se os recursos naturais são de interesse econômico para a comunidade, sua importância econômica é também crescente. Novos produtos são desenvolvidos graças a biotecnologias, criando novos mercados. Para a sociedade, a biodiversidade é também um campo de trabalho e lucro. É necessário estabelecer um manejo sustentável destes recursos.
Finalmente, o papel da Biodiversidade é "ser um espelho das nossas relações com as outras espécies de seres vivos", uma visão ética dos direitos, deveres, e educação.Pontos críticos da Biodiversidade

Diversas espécies epífitas numa floresta úmida da América Central. Os ecossistemas da zona intertropical albergam a maior parte da biodiversidade mundial actual.
Um ponto crítico (hot spot) de Biodiversidade é um local com muitas espécies endêmicas. Ocorrem geralmente em áreas de impacto humano crescente. A maioria deles está localizada nos trópicos
Alguns deles:
O Brasil tem 1/5 da Biodiversidade mundial, com 50000 espécies de plantas, 5000 de vertebrados, 10-15 milhões de insectos, milhões de microorganismos.
A Índia apresenta 8% das espécies descritas, com 47000 espécies de plantas e 81000 de animais. Pontos críticos da Biodiversidade

Diversas espécies epífitas numa floresta úmida da América Central. Os ecossistemas da zona intertropical albergam a maior parte da biodiversidade mundial actual.
Um ponto crítico (hot spot) de Biodiversidade é um local com muitas espécies endêmicas. Ocorrem geralmente em áreas de impacto humano crescente. A maioria deles está localizada nos trópicos
Alguns deles:
O Brasil tem 1/5 da Biodiversidade mundial, com 50000 espécies de plantas, 5000 de vertebrados, 10-15 milhões de insectos, milhões de microorganismos.
A Índia apresenta 8% das espécies descritas, com 47000 espécies de plantas e 81000 de animais.